domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Sala dos Répteis - A "Rerresenha"

Aproveitando a criação de uma boa (acredito eu) resenha para o trabalho de português, resolvi posta-la aqui. De fato, essa resenha ficou mais a cara de uma resenha, apesar de ter ficado realmente grande para um post aqui. Se quiser leia, e aproveite. Se não quiser, tu é preguiçoso e está perdendo muito, tudo bem? Lembrando que já havia feito a resenha desse livro anteriormente, porém agora que é para um trabalho, ela ficou muito mais elaborada, e com uma ajuda da professora, consegui referências de como fazê-la.

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A Sala dos Répteis, da saga Desventuras em Série, é apenas um dos 13 interessantes livros. Trata-se, basicamente, da continuação da desventura que se encontram os três órfãos Baudellaire após a morte de seus pais. Lógico que não é tão básico assim, já que existe um parente, bem estranho, que tenta, a qualquer custo, roubar a saborosa herança das crianças. Nessa, assim como na história anterior, o autor Lemony Snicket (ou Daniel Handler) conta a desventura de forma a deixar o leitor ansioso para o restante. Isso devido à ênfase que o mesmo dá quando diz que as crianças não sairão felizes após tanta desgraça, sofrendo por anos. Por livros.

Esse segundo capítulo da vida dos órfãos é um dos poucos em que eles permanecem, por um curto período, em um êxtase de felicidade. Depois de terem seus pais mortos por um incêndio e um parente louco maltratando-os, eles finalmente encontraram um ‘tio’ que queira o seu bem. E como diria o próprio autor: “o que é bom dura pouco”. Principalmente para essas crianças. Foragido, o Conde Olaf, ‘monstro’ e parente dos órfãos, que praticava teatro e tentava roubar a herança das crianças, conseguiu um belo disfarce e adquiriu uma vaga de assistente do tio Montgomery, que acabara de abrigar os pobres coitados. Com isso, apesar das centenas de tentativas de alertar ao tio que o falso bom moço era, na verdade, o Conde, os Baudellaire se encontraram, novamente, em uma jaula de maus momentos. E o mais incrível em toda essa situação, que nesse caso é ter um psicopata em casa e não poder fazer nada a respeito, é que, mesmo possuindo uma inteligência, talvez, inimaginável, os órfãos não conseguiram fazer com que o tio soubesse disso. Falaram, é claro. Mas não abusaram a ponto de faltar com educação para que o único parente adorável que tinham entendesse a verdade. De fato, foi algo formal demais da parte deles, sendo que se tratava de uma situação perigosíssima. Infelizmente, porém felizmente para a sequência do livro, os Baudellaire ficaram outra vez sem alguém cuidadoso para abriga-los.

O que dá, com certeza, um brilho a essa saga são seus personagens fascinantes. Primeiramente são os órfãos, que possuem dons invejados por muitos. Uma menina, Violet, que tem uma habilidade excepcional para invenções. Um menino, Klaus, que lê tanto quanto alguém troca de roupa, o que eu decididamente invejo, e muito. Um bebê, Sunny, que morde tudo que vê, com uma força incrível, e que deve dar a ela a opção de comer qualquer carne e engoli-la, algo que com essa idade eu não conseguia. O problema é que, se não houvesse sentimentos fortes acontecendo com essas crianças, elas nem seriam notadas. Para isso, Conde Olaf magoa e entristece-as, com sua sobrancelha única e sua tatuagem, que amedrontam qualquer um. O Conde é um homem estranho. Faz teatro e, mesmo sendo algo difícil de imaginar, possui amigos. Para a tristeza dos Baudellaire, esses amigos viram, automaticamente, seus inimigos, já que estão sempre que possível ajudando o Conde com suas maldades.

Para sorte dos Baudellaire (lembrando que em uma desventura, sem sorte não há vida) eles têm alguns colegas para passar o tempo, no curto período onde ainda estão felizes. As cobras do tio Montgomery, apesar de serem animais considerados ofensivos, são o passatempo preferido dos órfãos, principalmente de Sunny, que brinca de se morder com uma delas, cujo nome é Víbora Incrivelmente Mortífera. Novamente, é outro ato diferente de se ver. Afinal, foi dado um nome nada correspondente ao que a cobra realmente é. A história, na verdade, ocorre, na maior parte do tempo, dentro da casa de Montgomery Montgomery (nome completo do tio). Em princípio, dentro da Sala dos Répteis, onde ficam todos os objetos de estudos do cientista.

É interessante enfatizar o quanto esse livro motiva o leitor a ler o seu fim. Afinal, durante toda a saga, o narrador indica que as crianças não possuem um final feliz, mas isso também não quer dizer que será um mal futuro. Por possuir uma linguagem simples e um tema interessante, com características que muitos gostam de ver e, várias vezes, se identificam, o livro prende quem o lê sempre esperando pelo fim, já que durante o decorrer da história não se encontra muitas surpresas. Ainda assim, não deixa de ser algo ótimo de se ler.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Wake.


Uma série bem complicada eu diria, li todos os livros em uma semana e recomendo para quem gosta de algo mais sobrenatural, para os amantes de sonhos para ser mais exata. A série trata de uma garota chamada Janie que tem um dom (deixo a você futuro leitor julgar se isso é mesmo um dom ou uma maldição após suas experiências com a série) com o qual ela pode entrar no sonho das pessoas, mais precisamente ser sugada para dentro dos sonhos. Confusa e sem saber ao certo como e porque isso acontece justamente com ela, filha de uma mãe solteira e alcoólatra, ela tenta se enquadrar em um nível social ao qual não pertence para tentar se sentir normal ao menos uma vez, quando Janie pensa que pode fingir que esses sonhos não acontecem uma viagem pode expor sua habilidade e levá-la a perceber que o grande amor de sua vida e o único que pode compreendê-la e viver com essa terrível habilidade esteve sempre ali, apenas a algumas quadras.

Um romance sobrenatural e um tanto policial (principalmente em Fade, onde a história gira em torno de um caso de pedofilia em que Janie ajuda o departamento de polícia a solucionar). Escrito de forma bem teen e com alguns palavrões, a série é envolvente e muito interessante porque foge do mundo mágico de Harry Potter e do lado vampiro de Crepúsculo que são hoje os grandes bestsellers adolescentes. O único defeito do livro é que em Wake estamos nos adaptando ao modo de escrever da autora, o livro é dividido em dias, horas, pedaços da vida de Janie e também estamos tentando entender sua habilidade de invadir sonhos alheios, se você não reparar na mudança de fonte não sabe dizer se ela está em um sonho ou vivendo sua própria vida, sem falar que todo primeiro livro de uma série costuma ser maçante por exigir maiores detalhes incluindo descrição física de personagens, sua história e o porquê do livro.

Enfim... minha primeira resenha para o blog, espero que tenham gostado e se interessado pela série. Uma boa leitura a todos.

By: Malu

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Para dar uma movimentada no blog, convidei alguns amigos, novamente, e finalmente alguém aceitou. A Malu vai se dedicar para nos fazer um pouco mais feliz nesse blog que acaba ficando super parado. Logo logo teremos mais!

domingo, 30 de janeiro de 2011

O Mau Sempre Compensa. Será?


Apesar de ser raro um vilão, ao fim da história, se sair bem após todo o mal que realizou, em Desventura em Série, tudo segue por esse caminho. Como diria o Lucas, "É por ser uma desventura que o livro atrai o leitor. Afinal, todos querem saber o que ocorrerá de diferente, ou não, ao termino da história". Claro, não disse com essas palavras, porque ele realmente não escreve assim. Mas foi nesse sentido.

Outro fato interessante dessa saga são os, digamos, "dons" dos personagens. Algo que já dediquei a perceber é o interesse por pessoas que adoram ler. Seja em Hermione de Harry Potter, seja em Klaus dessa desventura. Enfim, sempre são os personagens incríveis da saga, que sabem basicamente tudo. Ainda assim, as irmãs de Klaus não deixam a desejar. Construindo o que bem entenderem ou mordendo o que estiver pela frente. Simplesmente fantástico.

Quanto ao lado trágico dessa quase-aventura, essas, como o autor gosta de enfatizar, pobres crianças têm que lutar contra o maldito do Conde Olaf para não perderem a herança dos pais, a qual eles ainda nem tem o direito de usar. Estando alegres ou tristes (mesmo sendo raro a primeira opção), o Conde Olaf sempre consegue piorar tudo e ainda tem a chance de se sair bem com isso tudo. Seja como for, boa sorte aos órfãos. Eles vão precisar.

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Gostaria de dizer apenas uma coisa. Desejo a vocês leitores o mesmo destino dos Baudelaire.

Brincadeira. Não me matem.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O passado não é uma simples lembrança



"Percy Jackson em O Último Olimpiano". Claramente, foi um livro, digamos... Saudável. Havia um bom tempo que eu não lia algo que apertava meu peito de tal forma. Aliás, fazia tanta tempo que eu nem lia, que eu já não sabia o que era isso.

Ler o final dessa saga trouxe lembranças ótimas do passado. De Harry Potter. Simplesmente não há quem vença essa bruxaria toda. Porém, Percy Jackson tem toda aquela aventura, heroísmo e tudo mais que também havia em Harry Potter. Isso me incentivou, por um curto período de tempo, a ler um pouco mais.

É ótimo ver o quanto a força pode não valer nada em certas horas. É necessário rever seu passado. Imaginar seu futuro. E usar a inteligencia para vencer no presente. Certo. Sei que isso parece meio estupido, vindo da minha parte, principalmente. Mas é decididamente a realidade.

Seja como for, Percy acaba vencendo sua luta de anos sempre contando com seus amigos, confiando em alguns, desconfiando de outros. Sofrendo muito, mas conseguindo sempre uma pitada de felicidade.

Às vezes os livros tendem a ser repetitivos. Mesmo assim, é sempre emocionante, ainda mais em sagas como essas, ver o quanto a luta valeu a pena. E como diria Albus Dumbledore, "É pelo bem maior".

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Achei que seria bom voltar com algo simples. Não estou com... bem, não sei dizer a palavra correta, mas não consigo me concentrar no momento. Enfim, é pouca coisa, mas espero obter mais, futuramente.